terça-feira, 30 de agosto de 2011

Seminário de Vida No Espírito Santo

Palavra dos Coordenadores para o II Seminário de Vida no Espírito Santo do Grupo de Oração Estrela da Manhã


Irmãos e irmãs
Paz e Fogo


Amados, Existem ocasiões em nossas vidas que devemos ter uma atitude para conseguirmos os nossos designíos. Não esqueça que as decisões de hoje seguramente se refletirão no seu amanhã.
É preciso estarmos atentos e lutarmos coninuamente para o nosso fortalecimento Espiritual.

Diante do nosso combate diário, o Grupo de Oração Estrela da Manhã inicia nesta quarta feira dia 31 de agosto e estende até o dia 29 de outubro, seu II Seminário de Vida no Espirito Santo.

Sem dúvida, os Seminários de Vida no Espírito Santo constituem-se um dos momentos mais expressivos do trabalho de evangelização da Renovação Carismática Católica em todo o Brasil. Trata-se de encontros abençoados que, a partir de pregações querigmáticas e de momentos fortes de fraternidade e de oração, proporcionam experiência singular com o amor de Deus Pai, o encontro pessoal com Jesus Cristo, Senhor e Salvador, bem como a graça do batismo no Espírito Santo.

De singela importância para o nosso crescimento Espiritual e pessoal, vinhemos humildemente convidar-vos a experimentar da graça de viver o Batismo no Espírito Santo, vivendo durante 9 Semanas, formações, orações e muita unção de Deus, através dos vários pregadores que irão passar pelo Grupo de Oração.

Peço desde já que intercedam por essa intenção, que coloquem em suas orações as nove semanas de formação que teremos, antes de reavivarmos os nosso dons no Espírito Santo de Deus.

Venha Sentir o amor de Deus invadir o teu coração.
Servo, membro, simpatizante da Renovação Carismática Católica, é preciso amadurecermos a fé, aumetar o nosso conhecimento a cerca das coisas divinas e combatermos os bons combates com toda a força que temos e podemos.


Você é o nosso convidado. Traga a sua Família, amigos e venha unir-se a grande família Estrela da Manhã.


Que a Mão Poderosa de Deus esteja com todos vocês.
Paz e Fogo





Reginaldo B. dos Santos Jhúnior


Coordenador do Grupo de Oração Estrela da Manhã RCC




Otalício Ferreira da Silva


Secretário Geral do Grupo de Oração Estrela da Manhã RCC


segunda-feira, 29 de agosto de 2011

A Transcedência de Conservar-se em Cristo

Das anotações da Bem-Avenurada Madre Teresa de Calcutá (Fundadoras da Irmãs Missionárias da Caridade)

"Não é Possivel comprometer-se com no chamado se não se é uma alma de oração. Estejamos conscientes de sermos um com Cristo, como Ele estava consciente de ser um com o Seu Pai; a nossa atividade não é verdadeiramente apostólica a não ser na medida em que O deixamos trabalhar em nós e através de nós com o Seu poder, 0 Seu desejo e o Seu amor.

Devemos chegar a santidade, não para nos sentirmos em estado de Santidade, mas para que Cristo possa plenamente viver em nós. O Dom total de nós ao amor, a fé, a pureza, está ligado ao serviço dos pobres. Quando tivermos aprendido a procurar a Deus e a Sua vontade, as nossas relações com os pobres torna-se-ão um caminho de santificação para nós e para os outros.

Amai a oração: ao longo do dia, experimentai frequentemente a necessidade de rezar e tomai o hábito de rezar. A oração dilata o coração até a capaciodade desse dom que Deus nos faz de Si mesmo. Pedi e procurai, e o vosso coração alagar-se-á até O poder acolher e guardar em vós.

Terás dificuldade em rezar se não souberes como. Temos de nos ajudar a rezar: em primeiro lugar, recorrendo ao silêncio, porque não podemos pôr-nos na presença de Deus se não praticarmos o silêncio dentro de nós, mas é um esforço indispensável. Só no silêncio encontraremos novas forças e a verdadeira unidade.

A força de Deus tornar-se-á a nossa, para realizarmos todas as coisas como devemos; o mesmo acontecerá com a unidade dos nossos pensamentos aos Seus pensamentos, a unidade das nossas ações às Suas ações, da nossa vida à Sua vida. A unidade é o fruto da oração, da humildade, do amor.

É no silêncio do coração que Deus fala; se te colocares perante Deus em silêncio e em oração, Deus falar-te-á. Então saberás que não és nada. Sóquando conheceres o teu nada, a tua vacuidade, é que Deus poderá preencher-te Consigo. As almas dos grandes orantes são almas de grande silêncio.

O Silêncio faz-nos ver cada coisa de modo diferente. Necessitamos do silêncio para tocar as lamas dos outros. O essencial não é o que dizemos, mas o que Deus diz - aquilo que nos diz, eo que diz através de nós. No silêncio, ELE ouvir-nos-á; no silêncio falará à nossa alama e ouviremos a Sua voz.

Tornemo-nos um verdadeiro sarmento da vinha de Jesus, um sarmento que dá fruto. Por isso, aceitemos Jesus na nossa vida do modo que Lhe agrada vir a ela:
- Como Verdade, para ser dito;
- Como Vida, para ser vivido;
- Como Luz, para ser iluminado;
- Como Amor, para ser amado;
- Como Caminho, para ser seguido;
- Como Paz, para ser dado;
- Como Sacrifício, para ser oferecido;
entre os nosso parentes, os nossos próximos e os nossos vizinhos."

domingo, 28 de agosto de 2011

Hoje a Igreja Celebra Santo Agostinho

Santo Agostinho
28 de Agosto



Celebramos neste dia a memória do grande Bispo e Doutor da Igreja que nos enche de alegria, pois com a Graça de Deus tornou-se modelo de cristão para todos. Agostinho nasceu em Tagaste, no norte da África, em 354, filho de Patrício (convertido) e da cristã Santa Mônica, a qual rezou durante 33 anos para que o filho fosse de Deus.

Aconteceu que Agostinho era de grande capacidade intelectual, profundo, porém, preferiu saciar seu coração e procurar suas respostas existentes tanto nas paixões, como nas diversas correntes filosóficas, por isso tornou-se membro da seita dos maniqueus.

Com a morte do pai, Agostinho procurou se aprofundar nos estudos, principalmente na arte da retórica. Sendo assim, depois de passar em Roma, tornou-se professor em Milão, onde envolvido pela intercessão de Santa Mônica, acabou frequentando, por causa da oratória, os profundos e famosos Sermões de Santo Ambrósio. Até que por meio da Palavra anunciada, a Verdade começou a mudar sua vida.

O seu processo de conversão recebeu um "empurrão" quando, na luta contra os desejos da carne, acolheu o convite: "Toma e lê", e assim encontrou na Palavra de Deus (Romanos 13, 13ss) a força para a decisão por Jesus:"...revesti-vos do Senhor Jesus Cristo...não vos abandoneis às preocupações da carne para lhe satisfazerdes as concupiscências".

Santo Agostinho, que entrou no Céu com 76 anos de idade (no ano 430), converteu-se com 33 anos, quando foi catequizado e batizado por Santo Ambrósio. Depois de "perder" sua mãe, voltou para a África, onde fundou uma comunidade cristã ocupada na oração, estudo da Palavra e caridade. Isto, até ser ordenado Sacerdote e Bispo de Hipona, santo, sábio, apologista e fecundo filósofo e teólogo da Graça e da Verdade.


Vida Literária e um pouco da linha de Pensamento de Agostinho

A Vida e as Obras


Aurélio Agostinho destaca-se entre os Padres como Tomás de Aquino se destaca entre os Escolásticos. E como Tomás de Aquino se inspira na filosofia de Aristóteles, e será o maior vulto da filosofia metafísica cristã, Agostinho inspira-se em Platão, ou melhor, no neoplatonismo. Agostinho, pela profundidade do seu sentir e pelo seu gênio compreensivo, fundiu em si mesmo o caráter especulativo da patrística grega com o caráter prático da patrística latina, ainda que os problemas que fundamentalmente o preocupam sejam sempre os problemas práticos e morais: o mal, a liberdade, a graça, a predestinação.

Aurélio Agostinho nasceu em Tagasta, cidade da Numídia, de uma família burguesa, a 13 de novembro do ano 354. Seu pai, Patrício, era pagão, recebido o batismo pouco antes de morrer; sua mãe, Mônica, pelo contrário, era uma cristã fervorosa, e exercia sobre o filho uma notável influência religiosa. Indo para Cartago, a fim de aperfeiçoar seus estudos, começados na pátria, desviou-se moralmente. Caiu em uma profunda sensualidade, que, segundo ele, é uma das maiores conseqüências do pecado original; dominou-o longamente, moral e intelectualmente, fazendo com que aderisse ao maniqueísmo, que atribuía realidade substancial tanto ao bem como ao mal, julgando achar neste dualismo maniqueu a solução do problema do mal e, por conseqüência, uma justificação da sua vida. Tendo terminado os estudos, abriu uma escola em Cartago, donde partiu para Roma e, em seguida, para Milão. Afastou-se definitivamente do ensino em 386, aos trinta e dois anos, por razões de saúde e, mais ainda, por razões de ordem espiritual.

Entrementes - depois de maduro exame crítico - abandonara o maniqueísmo, abraçando a filosofia neoplatônica que lhe ensinou a espiritualidade de Deus e a negatividade do mal. Destarte chegara a uma concepção cristã da vida - no começo do ano 386. Entretanto a conversão moral demorou ainda, por razões de luxúria. Finalmente, como por uma fulguração do céu, sobreveio a conversão moral e absoluta, no mês de setembro do ano 386. Agostinho renuncia inteiramente ao mundo, à carreira, ao matrimônio; retira-se, durante alguns meses, para a solidão e o recolhimento, em companhia da mãe, do filho e dalguns discípulos, perto de Milão. Aí escreveu seus diálogos filosóficos, e, na Páscoa do ano 387, juntamente com o filho Adeodato e o amigo Alípio, recebeu o batismo em Milão das mãos de Santo Ambrósio, cuja doutrina e eloqüência muito contribuíram para a sua conversão. Tinha trinta e três anos de idade.

Depois da conversão, Agostinho abandona Milão, e, falecida a mãe em Óstia, volta para Tagasta. Aí vendeu todos os haveres e, distribuído o dinheiro entre os pobres, funda um mosteiro numa das suas propriedades alienadas. Ordenado padre em 391, e consagrado bispo em 395, governou a igreja de Hipona até à morte, que se deu durante o assédio da cidade pelos vândalos, a 28 de agosto do ano 430. Tinha setenta e cinco anos de idade.

Após a sua conversão, Agostinho dedicou-se inteiramente ao estudo da Sagrada Escritura, da teologia revelada, e à redação de suas obras, entre as quais têm lugar de destaque as filosóficas. As obras de Agostinho que apresentam interesse filosófico são, sobretudo, os diálogos filosóficos: Contra os acadêmicos, Da vida beata, Os solilóquios, Sobre a imortalidade da alma, Sobre a quantidade da alma, Sobre o mestre, Sobre a música . Interessam também à filosofia os escritos contra os maniqueus: Sobre os costumes, Do livre arbítrio, Sobre as duas almas, Da natureza do bem .

Dada, porém, a mentalidade agostiniana, em que a filosofia e a teologia andam juntas, compreende-se que interessam à filosofia também as obras teológicas e religiosas, especialmente: Da Verdadeira Religião, As Confissões, A Cidade de Deus, Da Trindade, Da Mentira.

O Pensamento: A Gnosiologia

Agostinho considera a filosofia praticamente, platonicamente, como solucionadora do problema da vida, ao qual só o cristianismo pode dar uma solução integral. Todo o seu interesse central está portanto, circunscrito aos problemas de Deus e da alma, visto serem os mais importantes e os mais imediatos para a solução integral do problema da vida.

O problema gnosiológico é profundamente sentido por Agostinho, que o resolve, superando o ceticismo acadêmico mediante o iluminismo platônico. Inicialmente, ele conquista uma certeza: a certeza da própria existência espiritual; daí tira uma verdade superior, imutável, condição e origem de toda verdade particular. Embora desvalorizando, platonicamente, o conhecimento sensível em relação ao conhecimento intelectual, admite Agostinho que os sentidos, como o intelecto, são fontes de conhecimento. E como para a visão sensível além do olho e da coisa, é necessária a luz física, do mesmo modo, para o conhecimento intelectual, seria necessária uma luz espiritual. Esta vem de Deus, é a Verdade de Deus, o Verbo de Deus, para o qual são transferidas as idéias platônicas. No Verbo de Deus existem as verdades eternas, as idéias, as espécies, os princípios formais das coisas, e são os modelos dos seres criados; e conhecemos as verdades eternas e as idéias das coisas reais por meio da luz intelectual a nós participada pelo Verbo de Deus. Como se vê, é a transformação do inatismo, da reminiscência platônica, em sentido teísta e cristão. Permanece, porém, a característica fundamental, que distingue a gnosiologia platônica da aristotélica e tomista, pois, segundo a gnosiologia platônica-agostiniana, não bastam, para que se realize o conhecimento intelectual humano, as forças naturais do espírito, mas é mister uma particular e direta iluminação de Deus.

A Metafísica


Em relação com esta gnosiologia, e dependente dela, a existência de Deus é provada, fundamentalmente, a priori , enquanto no espírito humano haveria uma presença particular de Deus. Ao lado desta prova a priori , não nega Agostinho as provas a posteriori da existência de Deus, em especial a que se afirma sobre a mudança e a imperfeição de todas as coisas. Quanto à natureza de Deus, Agostinho possui uma noção exata, ortodoxa, cristã: Deus é poder racional infinito, eterno, imutável, simples, espírito, pessoa, consciência, o que era excluído pelo platonismo. Deus é ainda ser, saber, amor. Quanto, enfim, às relações com o mundo, Deus é concebido exatamente como livre criador. No pensamento clássico grego, tínhamos um dualismo metafísico; no pensamento cristão - agostiniano - temos ainda um dualismo, porém moral, pelo pecado dos espíritos livres, insurgidos orgulhosamente contra Deus e, portanto, preferindo o mundo a Deus. No cristianismo, o mal é, metafisicamente, negação, privação; moralmente, porém, tem uma realidade na vontade má, aberrante de Deus. O problema que Agostinho tratou, em especial, é o das relações entre Deus e o tempo. Deus não é no tempo, o qual é uma criatura de Deus: o tempo começa com a criação. Antes da criação não há tempo, dependendo o tempo da existência de coisas que vem-a-ser e são, portanto, criadas.

Também a psicologia agostiniana harmonizou-se com o seu platonismo cristão. Por certo, o corpo não é mau por natureza, porquanto a matéria não pode ser essencialmente má, sendo criada por Deus, que fez boas todas as coisas. Mas a união do corpo com a alma é, de certo modo, extrínseca, acidental: alma e corpo não formam aquela unidade metafísica, substancial, como na concepção aristotélico-tomista, em virtude da doutrina da forma e da matéria. A alma nasce com o indivíduo humano e, absolutamente, é uma específica criatura divina, como todas as demais. Entretanto, Agostinho fica indeciso entre o criacionismo e o traducionismo, isto é, se a alma é criada diretamente por Deus, ou provém da alma dos pais. Certo é que a alma é imortal, pela sua simplicidade. Agostinho, pois, distingue, platonicamente, a alma em vegetativa, sensitiva e intelectiva, mas afirma que elas são fundidas em uma substância humana. A inteligência é divina em intelecto intuitivo e razão discursiva; e é atribuída a primazia à vontade. No homem a vontade é amor, no animal é instinto, nos seres inferiores cego apetite.

Quanto à cosmologia, pouco temos a dizer. Como já mais acima se salientou, a natureza não entra nos interesses filosóficos de Agostinho, preso pelos problemas éticos, religiosos, Deus e a alma. Mencionaremos a sua famosa doutrina dos germes específicos dos seres - rationes seminales . Deus, a princípio, criou alguns seres já completamente realizados; de outros criou as causas que, mais tarde, desenvolvendo-se, deram origem às existências dos seres específicos. Esta concepção nada tem que ver com o moderno evolucionismo , como alguns erroneamente pensaram, porquanto Agostinho admite a imutabilidade das espécies, negada pelo moderno evolucionismo.

A Moral


Evidentemente, a moral agostiniana é teísta e cristã e, logo, transcendente e ascética. Nota característica da sua moral é o voluntarismo, a saber, a primazia do prático, da ação - própria do pensamento latino - , contrariamente ao primado do teorético, do conhecimento - próprio do pensamento grego. A vontade não é determinada pelo intelecto, mas precede-o. Não obstante, Agostinho tem também atitudes teoréticas como, por exemplo, quando afirma que Deus, fim último das criaturas, é possuído por um ato de inteligência. A virtude não é uma ordem de razão, hábito conforme à razão, como dizia Aristóteles, mas uma ordem do amor.

Entretanto a vontade é livre, e pode querer o mal, pois é um ser limitado, podendo agir desordenadamente, imoralmente, contra a vontade de Deus. E deve-se considerar não causa eficiente, mas deficiente da sua ação viciosa, porquanto o mal não tem realidade metafísica. O pecado, pois, tem em si mesmo imanente a pena da sua desordem, porquanto a criatura, não podendo lesar a Deus, prejudica a si mesma, determinando a dilaceração da sua natureza. A fórmula agostiniana em torno da liberdade em Adão - antes do pecado original - é: poder não pecar ; depois do pecado original é: não poder não pecar ; nos bem-aventurados será: não poder pecar . A vontade humana, portanto, já é impotente sem a graça. O problema da graça - que tanto preocupa Agostinho - tem, além de um interesse teológico, também um interesse filosófico, porquanto se trata de conciliar a causalidade absoluta de Deus com o livre arbítrio do homem. Como é sabido, Agostinho, para salvar o primeiro elemento, tende a descurar o segundo.

Quanto à família , Agostinho, como Paulo apóstolo, considera o celibato superior ao matrimônio; se o mundo terminasse por causa do celibato, ele alegrar-se-ia, como da passagem do tempo para a eternidade. Quanto à política , ele tem uma concepção negativa da função estatal; se não houvesse pecado e os homens fossem todos justos, o Estado seria inútil. Consoante Agostinho, a propriedade seria de direito positivo, e não natural. Nem a escravidão é de direito natural, mas conseqüência do pecado original, que perturbou a natureza humana, individual e social. Ela não pode ser superada naturalmente, racionalmente, porquanto a natureza humana já é corrompida; pode ser superada sobrenaturalmente, asceticamente, mediante a conformação cristã de quem é escravo e a caridade de quem é amo.

O Mal


Agostinho foi profundamente impressionado pelo problema do mal - de que dá uma vasta e viva fenomenologia. Foi também longamente desviado pela solução dualista dos maniqueus, que lhe impediu o conhecimento do justo conceito de Deus e da possibilidade da vida moral. A solução deste problema por ele achada foi a sua libertação e a sua grande descoberta filosófico-teológica, e marca uma diferença fundamental entre o pensamento grego e o pensamento cristão. Antes de tudo, nega a realidade metafísica do mal. O mal não é ser, mas privação de ser, como a obscuridade é ausência de luz. Tal privação é imprescindível em todo ser que não seja Deus, enquanto criado, limitado. Destarte é explicado o assim chamado mal metafísico , que não é verdadeiro mal, porquanto não tira aos seres o lhes é devido por natureza. Quanto ao mal físico , que atinge também a perfeição natural dos seres, Agostinho procura justificá-lo mediante um velho argumento, digamos assim, estético: o contraste dos seres contribuiria para a harmonia do conjunto. Mas é esta a parte menos afortunada da doutrina agostiniana do mal.

Quanto ao mal moral, finalmente existe realmente a má vontade que livremente faz o mal; ela, porém, não é causa eficiente, mas deficiente, sendo o mal não-ser. Este não-ser pode unicamente provir do homem, livre e limitado, e não de Deus, que é puro ser e produz unicamente o ser. O mal moral entrou no mundo humano pelo pecado original e atual; por isso, a humanidade foi punida com o sofrimento, físico e moral, além de o ter sido com a perda dos dons gratuitos de Deus. Como se vê, o mal físico tem, deste modo, uma outra explicação mais profunda. Remediou este mal moral a redenção de Cristo, Homem-Deus, que restituiu à humanidade os dons sobrenaturais e a possibilidade do bem moral; mas deixou permanecer o sofrimento, conseqüência do pecado, como meio de purificação e expiação. E a explicação última de tudo isso - do mal moral e de suas conseqüências - estaria no fato de que é mais glorioso para Deus tirar o bem do mal, do que não permitir o mal. Resumindo a doutrina agostiniana a respeito do mal, diremos: o mal é, fundamentalmente, privação de bem (de ser); este bem pode ser não devido (mal metafísico) ou devido (mal físico e moral) a uma determinada natureza; se o bem é devido nasce o verdadeiro problema do mal; a solução deste problema é estética para o mal físico, moral (pecado original e Redenção) para o mal moral (e físico).

A História


Como é notório, Agostinho trata do problema da história na Cidade de Deus , e resolve-o ainda com os conceitos de criação, de pecado original e de Redenção. A Cidade de Deus representa, talvez, o maior monumento da antigüidade cristã e, certamente, a obra prima de Agostinho. Nesta obra é contida a metafísica original do cristianismo, que é uma visão orgânica e inteligível da história humana. O conceito de criação é indispensável para o conceito de providência, que é o governo divino do mundo; este conceito de providência é, por sua vez, necessário, a fim de que a história seja suscetível de racionalidade. O conceito de providência era impossível no pensamento clássico, por causa do basilar dualismo metafísico. Entretanto, para entender realmente, plenamente, o plano da história, é mister a Redenção, graças aos quais é explicado o enigma da existência do mal no mundo e a sua função. Cristo tornara-se o centro sobrenatural da história: o seu reino, a cidade de Deus , é representada pelo povo de Israel antes da sua vinda sobre a terra, e pela Igreja depois de seu advento. Contra este cidade se ergue a cidade terrena , mundana, satânica, que será absolutamente separada e eternamente punida nos fins dos tempos.

Agostinho distingue em três grandes seções a história antes de Cristo. A primeira concerne à história das duas cidades , após o pecado original, até que ficaram confundidas em um único caos humano, e chega até a Abraão, época em que começou a separação. Na Segunda descreve Agostinho a história da cidade de Deus , recolhida e configurada em Israel, de Abraão até Cristo. A terceira retoma, em separado, a narrativa do ponto em que começa a história da Cidade de Deus separada, isto é, desde Abraão, para tratar paralela e separadamente da Cidade do mundo, que culmina no império romano. Esta história, pois, fragmentária e dividida, onde parece que Satanás e o mal têm o seu reino, representa, no fundo, uma unidade e um progresso. É o progresso para Cristo, sempre mais claramente, conscientemente e divinamente esperado e profetizado em Israel; e profetizado também, a seu modo, pelos povos pagãos, que, consciente ou inconscientemente, lhe preparavam diretamente o caminho. Depois de Cristo cessa a divisão política entre as duas cidades ; elas se confundem como nos primeiros tempos da humanidade, com a diferença, porém, de que já não é mais união caótica, mas configurada na unidade da Igreja. Esta não é limitada por nenhuma divisão política, mas supera todas as sociedades políticas na universal unidade dos homens e na unidade dos homens com Deus. A Igreja, pois, é acessível, invisivelmente, também às almas de boa vontade que, exteriormente, dela não podem participar. A Igreja transcende, ainda, os confins do mundo terreno, além do qual está a pátria verdadeira. Entretanto, visto que todos, predestinados e ímpios, se encontram empiricamente confundidos na Igreja - ainda que só na unidade dialética das duas cidades , para o triunfo da Cidade de Deus - a divisão definitiva, eterna, absoluta, justíssima, realizar-se-á nos fins dos tempos, depois da morte, depois do juízo universal, no paraíso e no inferno. É uma grande visão unitária da história, não é uma visão filosófica, mas teológica: é uma teologia, não uma filosofia da história.



Santo Agostinho, rogai por nós!



Leia mais: http://www.mundodosfilosofos.com.br/agostinho.htm#ixzz1WKry0PU1













sábado, 27 de agosto de 2011

A Igreja Celebra hoje Santa Mônica

Santa Mônica
27 de Agosto


Neste dia, celebramos a memória desta grande santa, que nos provou com sua vida que realmente "tudo pode ser mudado pela força da oração." Santa Mônica nasceu no norte da África, em Tagaste, no ano 332, numa família cristã que lhe entregou – segundo o costume da época e local – como esposa de um jovem chamado Patrício.

Como cristã exemplar que era, Mônica preocupava-se com a conversão de sua família, por isso se consumiu na oração pelo esposo violento, rude, pagão e, principalmente, pelo filho mais velho, Agostinho, que vivia nos vícios e pecado. A história nos testemunha as inúmeras preces, ultrajes e sofrimentos por que Santa Mônica passou para ver a conversão e o batismo, tanto de seu esposo, quanto daquele que lhe mereceu o conselho: "Continue a rezar, pois é impossível que se perca um filho de tantas lágrimas".

Santa Mônica tinha três filhos. E passou a interceder, de forma especial, por Agostinho, dotado de muita inteligência e uma inquieta busca da verdade, o que fez com que resolvesse procurar as respostas e a felicidade fora da Igreja de Cristo. Por isso se envolveu em meias verdades e muitas mentiras. Contudo, a mãe, fervorosa e fiel, nunca deixou de interceder com amor e ardor, durante 33 anos, e antes de morrer, em 387, ela mesma disse ao filho, já convertido e cristão: "Uma única coisa me fazia desejar viver ainda um pouco, ver-te cristão antes de morrer".

Por esta razão, o filho Santo Agostinho, que se tornara Bispo e doutor da Igreja, pôde escrever: "Ela me gerou seja na sua carne para que eu viesse à luz do tempo, seja com o seu coração para que eu nascesse à luz da eternidade".

Santa Mônica:
Exemplo de mãe e esposa apresenta "fórmula para não brigar"
Mônica nasceu em Tagaste (África do Norte) a uns 100 quilômetros da cidade de Cartago no ano 332. Seus pais encomendaram a formação de suas filhas a uma mulher muito religiosa mas de muito forte disciplina.


Ela desejava dedicar-se à vida de oração e da solidão (como seu nome indica) mas seus pais dispuseram que tinham que casar-se com um homem chamado Patrício.

Este era um bom trabalhador, mas com um terrível mal gênio, e além disso mulherengo, jogador e sem religião e nem gosto pelo espiritual.


A fez sofrer o que não está escrito e por trinta anos ela teve que agüentar os tremendos estalidos de ira de seu marido que gritava pelo menor motivo, mas este jamais se atreveu a levantar a mão contra ela. Tiveram três filhos : dois homens e uma mulher. Os dois menores foram sua alegria e consolo, mas o mais velho Agostinho, a fez sofrer por dezenas de anos.


Fórmula para não brigar

Naquela região do norte da África, onde as pessoas eram sumamente agressivas, as demais esposas perguntavam a Mônica porque seu marido era um dos homens de pior gênio em toda a cidade, mas não a agredia nunca, e ao contrário os esposos delas as agrediam sem compaixão.


Mônica respondeu-lhes: "É que quando meu marido está de mal humor, eu me esforço para estar de bom humor. Quando ele grita, eu me calo. E como para brigar precisam de dois e eu não aceito a briga...não brigamos". Esta formula fez-se célebre no mundo e serviu a milhões de mulheres para manter a paz em casa.

Patrício não era católico, e ainda que criticasse o muito rezar de sua esposa e sua generosidade tão grande com os pobres, nunca se opunha a que ela se dedicasse a estas boas obras, e quiçá por isso mesmo conseguiu sua conversão.


Mônica rezava e oferecia sacrifícios por seu marido e ao fim alcançou de Deus a graça de que no ano 371 Patrício se deixasse batizar, e que o mesmo o fez a sogra, mulher terrivelmente colérica que por meter-se demasiadamente no lar de sua nora tinha amargado a vida da pobre Mônica. Um ano depois de seu batismo, morreu santamente Patrício, deixando a pobre viúva com o problema do filho mais velho.


Patrício e Mônica tinham se dado conta de que seu filho mais velho era extraordinariamente inteligente, e por isso o enviaram à capital do estado, a cidade de Cartago, para estudar filosofia, literatura e oratória. Mas Agostinho teve a desgraça de que seu pai não se interessasse por seus progressos espirituais. Somente lhe importava que tirasse boas notas, que brilhasse nas festas sociais e que se sobressaísse nos exercícios físicos, mas sobre a salvação de sua alma, não e interessava nem lhe ajudava em nada. E isto foi fatal para ele, pois foi caindo de mal a pior em pecados e erros.


A conversão do filho

Em Milão: Mônica se encontrou com o Santo mais famoso da época, Santo Ambrósio, arcebispo dessa cidade. Nele encontrou um verdadeiro pai cheio de bondade e de sabedoria que foi guiando-a com seus prudentes conselhos.

Além disso, Agostinho ficou impressionado por sua enorme sabedoria e a poderosa personalidade de Santo Ambrósio e começou a escutá-lo com profundo carinho e a mudar suas idéias e entusiasmar-se pela fé católica.

E aconteceu que no ano 387, Agostinho, ao ler umas frases de São Paulo sentiu a impressão extraordinária e se propôs a mudar de vida. Enviou longe a mulher com a qual vivia em união livre , deixou seus vícios e maus costumes. Se fez instruir na religião e na festa da Páscoa da Ressurreição desse anos fez-se batizar.


Agostinho, agora convertido, dispôs voltar com sua mãe e seu irmão, a sua terra, na África, e foram ao porte de Ostia a esperar o barco.

Mas Mônica já tinha conseguido tudo o que esperava nesta vida, que era a conversão de seu filho. Já poderia morrer tranqüila. E aconteceu que estando aí em uma casa junto ao mar, à noite ao ver o céu estrelado conversando com Agostinho sobre como serão as alegrias que teria no céu ambos se emocionavam comentando e meditando as alegrias celestiais que os esperavam.


Em determinado momento exclamou entusiasmada: "E a mim, o que mais pode me amarrar à terra? Já obtive meu grande desejo, o ver-te cristão católico. Tudo o que desejava consegui de Deus". Pouco depois invadiu-lhe uma febre, e em poucos dias se agravou e morreu. A única coisa que pediu a seus dois filhos é que não deixassem de rezar pelo descanso de sua alma. Morreu em 387 aos 55 anos de idade.


Milhares de mães e de esposas encomendaram-se em todos estes séculos a Santa Mônica, para que as ajude a converter a seus maridos e filhos, e conseguiram conversões admiráveis.




Santa Mônica - Rogais por nós


Fonte: ACI
27/08/2006 - 10h00







quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Grupo De Oração Evangelizando pela Tecnologiia

Internet, uma forma de Evangelização

Diante da grande expansãoO dos meios tecnológicos, Cristãos de todo o Mundo encontram um a brecha entre esses meios para semear o amor e a palavra de Deus.
Com o Grupo de Oração Estrela da Manhã também não podia ser diferente.

Diante do fascinante tempo de resposta oferecidos pelos meios de comunicação, em especial aqui enfatizamos a Internet, Nos colocamos na brecha como intercessores rezamos juntos com o exército de homens e mulheres santas que se forma em todo o mundo. Evangelizando, pregando, testemunhando e levando a palavra de Deus através desses veículos de informações.

Uma onda mais rescente que tem se expandido com monstruosa rapidez são as redes socias: ORKUT, TWITTER, FACEBOOK.

Nos Post abaixo falamos um pouco sobre a mais nova sensação entre os católicos do Brasil no twitter: A Campanha #PorUmaGeraçãoSanta
Com isso os jovens mostram que tambpem é possível utilizar do computador, da internet, das redes sociais para evangelizar e pregar o Deus Onipotente, Unipresente.
Estamos também, com o apoio de jovens de todo o Brasil com O Grupo de Oração No Twiiter, que se faz todos os sábados as 11 hs da manhã. Deus sucita em nosso coração que precisamos está firmes, criando meios para que possamos atrair a todos os jovens e combater ainda mais o inimigo

Temos que continuar a evangelização, seja qual for a forma, sejamos radical naquilo que fazemos e espalhemos ao Mundo a Boa Nova, o Evangelho de Deus.

A música de Fábio de Melo: Viver pra mim é Cristo, enfatiza um pouco daquilo que é a nossa caminhada.

Se os bons combates eu não combater, minha coroa não conquistarei;
Se minha carreita eu não completar, de que vale a minha fé tanto guardar;
Se perseguido aqui eu não for, sinceramene um Cristão não;
A TUA glória quero conhecer, e ter a experiência de sobreviver...

Queremos tambpem como dia a música, se combatentes dos bons combates, que são os vícios, as atividades errôneas, a malícia que habita os meios de comunicação. Temos que ser radicais e sermos perseguidos pela palavra de Deus, evangelizar no Oportuno e no Inoportuno como fala São Paulo a Timóteo, na sua II Carta.

Se o forró atrai os jovens, EVANGELIZE PELO FORRÓ
Se o rock atrai os jovens, EVANGELIZE PELO ROCK
Se a Internet atrai os jovens, EVANGELIZE PELA INTERNET.

Precisamos está em todas essas brechas e não deixar que o inimigo haja sobre aquilo que mais atrai os jovens, e façamos com que a atração seja apenas Por Deus.

O Grupo de Oração Estrela da Manhã está nessa, agindo e evangelizando através dos meios de comunicação:

Twitter: @goestrelamanha
MSN: grupodeoracao_estreladamanha@hotmail.com
ORKUT: grupodeoracao_estreladamanha@homail.com

Venha conosco ajudar a evangelizar o Mundo, da forma e da maneira que podemos!!!

A Paz esteja com todos vocês.
Paz e Fogo.


Reginaldo Batista dos Santos Júnior
COORDENADOR DO GO ESTRELA DA MANHÃ RCC

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Por Uma Geração Santa

Nova Onda de Evangelização no Twiiteer chama-se: Por Uma Geração Santa


É espantosa o numero de informações falsas, errôneas e denigrentes que veinculam hj pela internet.
Tendo em Vista essa realidade, a nova geração de Santos e Santas que nasce para transformar o mundo; Santo que usam calça jeans, tomam coca cola, comem hot dog e usam muito a internet, inspirados pelo sopro do Espírito Santo e pelo amor do Senhor Deus, estão usando deste veículo de comunicação para tentar mudar o mundo e transformar esta e as novas gerações.

Surge então um novo movimento no Twitter, uma das redes sociais mais usadas no mundo.
O movimento - Por Uma geração Santa.

Com a graça de Deus, uma verdadeira revolução acontece nesta rede social e neste meio de comunicação. A palavra de Deus levada por jovens corajozos, que radicalmente tomam a frente da evangelização e se fazem dispostos a batalhar e lutar pra que as nações proclamem a honra do Senhor Jesus, como único Salvador e Senhor.

O Movimento - Por Uma geração Santa mobilizou dezenas de jovens de Deus, que não têm medo de enfrentar o Mundo, com profecias nos lábios e a palavra de Deus na mãos.

Claro que isso é só um começo, Deus vai sucitar em muitos corações ainda a graça da bem aventurança a muitos jovens e este movimento que hoje se inicia, vai percorrer o mundo e alcançar milhares de corações.

Conversão Jovem, coragem, lutar é só o começo. A santidade é a nossa recompensa: #PorUmaGeraçãoSanta.

Veja a Seguir o testemunho do Jovem que iniciou esse movimento:

Rodrigo - Nick: @IrmaoDeFe

Certa vez em Oração Jesus tocou o meu coração para lutar por uma geração santa e logo depois vi uma profecia de João Paulo II.
Ele disse que essa era a ultima geração e que dessa geração não passava e voltei a rezar e Jesus me tocava o coração que era possível.
Aqui em Curitiba e região muitos jovens começaram a lutar por uma geraçã santa e eu acredito que em Jesus Conseguiremos.
Levamos muitas alamas até Deus, lutando por uma geração santa, essa é a vontade de Deus.

Que tenhamos a fé em Deus de prosseguir e perseverar, utilizemos daquilo que o mundo nos dipõe, não para as coisas mundanas, mas para chegar naqueles que ainda não conhecem a Deus, evangelizando através dos meios de comunicação.

Abaixo deixo Alguns nick no Twiiter dos jovens que participaram desse marco de hoje, #PorUmaGeraçãoSanta. Você que tem twitter, segue esse povo de Deus e deixe a sua familia, a família de Deus aumentar cada vez mais. Garanto que muitas bençãos virá sobre sua vida.

Paz e Fogo.

Nicks: @reginaldojhr
@irmaodefe
@any_jesus
@diegodarcc
@leidjaneribeiro
@grupos_ascender
@rccpocoscaldas
@weslyasantos
@allvesfelipe
@airtonrocha
@nainarcc
@tamires_tulipa
@cicero_brasilia
@gabicrivelatti
@bruninhobarbosa
@leowatanabe
@jorgehodea
@victoriaporto
@guadalupephn
@iorranakeullen
@_vanessagama_
@_carol_ribeiro
@diksonemarillia
@_lucasmacedo
@enayd
@ronaldy_gb

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

11 de Agosto, Dia de Santa Clara

"Clara de nome, mais clara de vida e claríssima de virtudes!" Neste dia, celebramos a memória da jovem inteligente e bela que se tornou a 'dama pobre'. Santa Clara nasceu em Assis (Itália), no ano de 1193, e o interessante é que seu nome vem de uma inspiração dada a sua fervorosa mãe, a qual [inspiração] lhe revelou que a filha haveria de iluminar o mundo com sua santidade.

Pertencente a uma nobre família, destacou-se desde cedo pela sua caridade e respeito para com os pequenos, por isso, ao deparar com a pobreza evangélica vivida por Francisco de Assis apaixonou-se por esse estilo de vida. Em 1212, quando tinha apenas dezoito anos, a jovem abandonou o seu lar para seguir Jesus mais radicalmente. Para isso foi ao encontro de Francisco de Assis na Porciúncula e teve seus lindos cabelos cortados como sinal de entrega total ao Cristo pobre, casto e obediente.

Ao se dirigir para a igreja de São Damião, Clara – juntamente com outras moças – deu início à Ordem, contemplativa e feminina, da Família Franciscana (Clarissas), da qual se tornou mãe e modelo, principalmente no longo tempo de enfermidade, período em que permaneceu em paz e totalmente resignada à vontade divina. Nada podendo contra sua fé na Eucaristia, pôde ainda se levantar para expulsar – com o Santíssimo Sacramento – os mouros (homens violentos que desejavam invadir o Convento em Assis) e assistir, um ano antes de sua morte em 1253, a Celebração da Eucaristia, sem precisar sair de seu leito. Por essa razão é que a santa de hoje é aclamada como a "Patrona da Televisão".

sábado, 6 de agosto de 2011

Transfiguração do Senhor

A Igreja festeja hoje, dia 6 de Agosto a Transfiguração de Nosso Senhor Jesus Cristo. Assim, vamos iniciar a meditação reparadora dos primeiros sábados, que nos foi pedida por Nossa Senhora, quando apareceu em Fátima em 1917. Pedia Ela que comungássemos, rezássemos um terço, fizéssemos meditação dos mistérios do Rosário e confessássemos em reparação ao seu Sapiencial e Imaculado Coração. Para os que praticassem esta devoção, Ela prometia graças especiais de salvação eterna.

A Transfiguração do Senhor no Monte Tabor.

"Este é o meu Filho muito amado, em quem tenho posto todo o meu afeto". (2 Pd 1, 17)

I - Introdução:

O Tabor é um monte majestoso, alcançando 660 metros de altitude. Maravilhoso panorama se descortina do alto, vendo-se o relevo ondulado da Galiléia, o lago de Genezaré, o cimo nevado do monte Hermon, o monte Carmelo e o Mar Mediterrâneo.

Mas o Tabor é famoso por algo de mais transcendente: em seu cume ocorreu um dos principais acontecimentos da História da humanidade - a Transfiguração de Jesus.(1)


Oração Inicial:

Virgem Santíssima, Mãe da Divina Graça, nós Vos pedimos que useis de vosso poder de intercessão infalível junto ao Vosso Divino Filho para nos obter graças superabundantes, eficazes e até místicas para bem meditar essa passagem da vida de Nosso Senhor Jesus Cristo, a Transfiguração. Sabemos que Ele fez isto com o intuito de fortalecer os Apóstolos, e dar a eles energia e vigor de alma para os difíceis momentos da Paixão.

Também nós não sabemos o que encontraremos pela frente, quantos anos de vida ainda nos restam. Teremos pela frente dores, aflições, dramas? Não sabemos. Como iremos passar por esses dramas todos? Também não sabemos. Por isso precisamos do Vosso apoio, do auxílio de Vossa Divina Graça. Precisamos da figura transfigurada de Vosso Divino Filho para alimentar a esperança de nossa própria transfiguração no dia de nossa ressurreição. E assim agüentarmos com virtude todas as dificuldades que nos virão pelo futuro. Pedimos, portanto, graças para podermos reparar de forma proporcionada Vosso Sapiencial e Imaculado Coração. Assim seja!

Ave Maria, cheia de graça, ...

Na transfiguração, devemos ter bem presente que Nosso Senhor não tomou nesta ocasião o corpo glorioso como alguns erradamente pensam, Ele só tomou seu Corpo Glorioso depois da Ressurreição. Em circunstâncias outras da vida, no nascimento, quando queriam prende-lo e misteriosamente desapareceu (fazendo uso do corpo glorioso), mas Ele estava ainda com o corpo padecente, Ele então realizou um milagre. Ele realizou um milagre para que nós compreendêssemos o que será a nossa ressurreição.

Os três Apóstolos ficaram tomados de espanto e maravilhados diante de Nosso Senhor Jesus Cristo transfigurado. Elias e Moisés representavam a Lei e os profetas estavam ali confirmando as profecias que anunciavam a vinda do Messias: e Ele estava diante deles! Aquele que nós desejávamos; Aquele que foi anunciado ao longo dos séculos. O Filho de Deus!

1 - A Voz do Pai Eterno . . . 'Este é o meu Filho'...

Mas, uma vez que se tratava de seu Filho, Deus mesmo não resistiu. O Pai, tendo diante de Si Seu Unigênito, esse Filho que Ele havia gerado desde toda a eternidade não resistiu e, de dentro dessa nuvem, ouve-se a voz de Deus, aquela mesma voz que falou a Moisés no Sinai, aquela mesma voz que no batismo de Nosso Senhor se manifestou a São João Batista e a outros. Essa mesma voz naquele momento se faz ouvir, e de uma forma clara e categórica: Este é o Meu Filho Bem-Amado no qual eu pus todas as minhas complacências -- ouvi-O! Ouvi-O!

...O que é ser filho de Deus ?

Mas o que é ser filho? Ser filho, é ter a mesma natureza dos pais. Quando uma criança nasce, diz-se: esta criança de nome tal é filho, ou ela, ou ele, filho ou filha deste e daquela porque o pai e a mãe transmitiram a natureza humana àquela criança. Aquela criança não é feita de pedra, aquela criança não é feita de madeira, ela não pertence à natureza mineral, ela não pertence à natureza vegetal. Ela é uma pessoa, e por isso são o pai e a mãe de uma pessoa.

Temos também a Maternidade Divina de Nossa Senhora. Ela não é mãe da natureza humana de Nosso Senhor, Ela é mãe da Pessoa de Nosso Senhor. Ora, a pessoa de Nosso Senhor é Divina, e por isso Nossa Senhora é Mãe de Deus. Portanto, ser filho é ter a natureza do pai. Aonde nós podemos encontrar a justificação de que Jesus é o Filho!? Filho porque foi Gerado e não criado como nos diz o Credo.

2 - ... gerado desde toda eternidade!

Foi gerado desde toda a eternidade. Qual foi o momento em que Deus-Pai concebeu a Deu-Filho? Não há momento. Assim como nós temos uma eternidade diante de nós, nós temos uma eternidade atrás de nós. Atrás de nós não há tempo, não há momento, a eternidade não tem início. Este início é desde toda a eternidade.

Desde toda a eternidade o Pai gerou o Filho. Um Filho tão, tão extraordinário que representa o pensamento perfeito, completo, pleno do Pai e do Filho que é idêntico ao Pai a tal ponto que o Pai olhando para o Filho Se reconhece inteiramente no Filho; o Filho olhando para o Pai Se reconhece inteiramente no Pai e Pai e Filho se amam, e daí procede o Espírito Santo.

Mas isto é real, é Filho desde toda a eternidade na Sua natureza Divina. Mas Ele teve um nascimento humano, foi concebido no seio virginal de Maria Santíssima. Quem é o Pai deste que nasceu da Santíssima Virgem? É Deus-Pai, o Padre Eterno.

3 - Formas de Jesus nascer: na ressurreição, no altar, no batismo.

Foi este o único nascimento que Ele teve, o da eternidade e o do tempo?

Pode-se dizer perfeitamente que há um outro nascimento que é o da Ressurreição. Só? Não. Ele vai nascer aqui no altar. Ele vai nascer sobre este altar abençoado. Ele vai nascer quando o sacerdote pronunciar as palavras da consagração: Isto é o Meu Corpo, este é o cálice do Meu Sangue. Ali nascerá de novo Nosso Senhor porque a substância pão e a substância vinho vão ceder lugar à substância Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo. É só? Não! Temos um outro nascimento de Jesus. Quando alguém vai receber o batismo. No momento em que o padre derrama água sobre a cabeça daquele que está sendo batizado e, em três jorros disser: "eu te batizo em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo", nesse momento nasce Nosso Senhor Jesus Cristo na alma dessa criança. Aí se dará outro nascimento.

Este que nasce desde toda a eternidade, que nasce do seio da Santíssima Virgem, da ressurreição, no altar, no batismo, é o mesmo Nosso Senhor Jesus Cristo que nasce!

‘Este é o Meu Filho Bem-Amado', porque o amor que Deus-Pai tem por esse Filho é tão grande que ele produz algo que nos deixa pasmos. Procede deste amor do Pai ao Filho, e do Filho ao Pai uma terceira Pessoa idêntica também aos outros dois - o Espírito Santo - os três são idênticos. Mistério!

O principal mistério de nossa Fé. Aí está o grande fruto deste amor do Pai e do Filho, e do Filho e do Pai.

Filho Bem-Amado, no qual colocou todas as complacências. Deus-Pai pôs tudo neste Filho Bem-Amado. Por que este Filho se encarnou? Por causa nossa! E por isso nós ouvimos essa recomendação do Pai: ‘Ouví-O". Jesus se faz nosso irmão tal ponto, abandona a felicidade eterna na qual sempre viveu e aceita de vir encarnar-se porque ele nos ama. Aceita não só de encarnar-se mas aceita os tormentos todos da Paixão, aceita ser flagelado. "Ouví-O", "ouví-O"!, Não se ouviu um só gemido, não se ouviu uma só reclamação, não se ouviu uma só revolta - menos ainda - por tudo o que faziam contra Ele.

4 - Somos filhos de Deus! . .. inefavel maravilha!

Para o renomado teólogo Pe. Royo Marín, a graça santificante , que é um dos efeitos do Batismo, produz a filiação divina, conferindo ao neófito uma participação real e verdadeira nessa filiação: 'Trata-se de uma verdadeira geração espiritual, um nascimento sobrenatural que imita a geração natural e recorda, por analogia, a geração eterna do Verbo de Deus'. E conclui o Pe. Royo Marín: "Inefável maravilha que pareceria inacreditável se não constasse expressamente na divina Revelação". (3)

II - O que Deus-Pai quis ao dize-nos: 'Ouví o meu Filho' ?

Não é como quem liga o rádio e ouve uma música, e não tem nada a ver com a música porque o rádio está tocando, e ouviu essa música. "Ouví-O"não é também como quem ouve tocar um sino ou ouve tocar uma trombeta ou ouve um ruído na rua ou o estouro de uma bomba. Não é.

Este "ouví-O" do Pai tem o significado todo especial. O que quer dizer este "ouví-O"? "Ouví-O" significa: "identifique-se com", "seja igual a", na medida do possível e guardadas todas as devidas proporções, aproxime-se, seja também um filho bem-amado ou uma filha bem-amada. O que Deus-Pai quis neste momento em que Ele disse "Este é o Meu Filho Bem-Amado no qual pus todas as minhas complacências", o que o Pai quis ao dizer?nos "ouví-O"? É seguí-Lo, é imitai-Lo.

Quanta bondade neste seu Filho. Podemos falar em quantidade? É difícil falar em quantidade quando essa bondade é infinita, quando esta bondade é substância, quanto esta bondade é essência; Ele é essencialmente Bondade. Não havia um só que se aproximasse que Ele não fizesse o bem; não havia um só necessitado que ele não atendesse. Não havia um só paralítico que Ele não fizesse andar, um surdo que não fizesse ouvir, um mudo que não fizesse falar, até mortos Ele ressuscitou. Jesus, por onde passou, só fez o Bem.

"Ouví-O", ou seja, é preciso que nós façamos o bem como Cristo fez o bem. É preciso imitarmos a Nosso Senhor. Ele não perdeu uma só oportunidade para fazer o bem. Até da orla do manto d'Ele saía uma virtude que curava. Aquela mulher que em determinado momento se vê envergonhada diante do que o Mestre perguntava a Pedro:

"Quem me tocou". Pedro disse: "Mestre, no meio dessa multidão, muitos O tocaram" Mas Ele põe o problema: não, não, não; alguém me tocou, de tal forma que senti sair de mim uma virtude. Essa mulher se ajoelha diante d'Ele e diz: Senhor, perdão, fui eu! Ele diz: "Vá, tua Fé te curou". Até na orla do manto. Está dito que Ele passava e as pessoas procuravam pelo menos tocar no manto d'Ele.

1 - "Ouví-O"- no caminho da lealdade.

E este mundo tão feito de maldade, tão feito de intrigas, tão feito de contradições, tão feito de dramas, tão feito de ódios recíprocos, às vezes dentro de uma mesma família: É o pai que não se entende com o filho, é uma filha que não se entende com a mãe. É tio, é avó..., para quê isso? Porque nós somos chamados a cumprir este desígnio do Pai, esta recomendação do Pai: "ouví-O"! Seja semelhante a Ele!

A linguagem d'Ele sempre: sim, sim; não, não. Nunca linguagem dupla, nunca nenhuma forma de politicagem ou futricagem, maledicências, calúnias: jamais. "Ouví-O"! É preciso ser como Ele é, amante da verdade. Ele que dizia: Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ele é o Caminho; e quando Deus-Pai diz: "ouví-O", Ele quer que nós sigamos este caminho. Este caminho de bondade, este caminho de lealdade, este caminho de caridade.

Primeira Palavra d'Ele na Cruz: "Senhor, perdoai-os porque não sabem o que fazem!". Devemos ser assim também. "Ouví-O". Nós devemos imitar a Nosso Senhor no perdão como está na oração do Pai-Nosso: perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos aqueles que nos tem ofendido. Mas é preciso não só dizer, é preciso viver. "Ouví-O" significa identificar-se. Isto sobretudo, nos momento de tormento, nos momentos de aflição, nos momentos de necessidade, nos momentos de angústia, nos momentos de drama, nos momentos de incompreensão, até nos momentos de perseguição, precisamos estar com a mesma disposição de Nosso Senhor Jesus Cristo: Senhor, perdoai-os porque não sabem o que fazem...!

2 - Somos templos de Deus!

Zelo pela casa de Deus, zelo pela religião, zelo pelo culto a Deus; um zelo extraordinário. Cumpriu como ninguém todas as leis. Nós às vezes relaxamos. Nós às vezes deixamos de ir à missa, deixamos de fazer nossas oração, deixamos a freqüência à igreja, saímos e viajamos, vamos para os nossos lazeres, esquecendo-nos de nossas obrigações para com Deus. Ele disse de Si: "Destruí este Templo e em três dias Eu O reconstruirei" fazendo uma referência a seu Corpo, por quê? Melhor templo de Deus não podia haver que seu Corpo. Seu Corpo é o próprio Templo de Deus, e Ele cuidava deste Templo de tal forma que Ele não permitiu que esse Templo permanecesse mais de três dias no túmulo, e O ressuscitou porque era preciso que este Templo continuasse a ser o alojamento de Deus e que continuasse a ser de forma viva, e não com a alma separada do corpo. São Paulo é quem nos diz: "E não sabeis que sois templo de Deus?, não sabeis que sois filhos de Deus" e que realmente o sois! Aí está o cerne do bom filho: "Ouví-O", para ser filho de Deus. Nós pelo batismo, nos tornamos filhos de Deus. É verdade que nós o somos por adoção, mas uma adoção toda especial, que nos torna membros de Deus. Quanto necessitamos termos zelo pelo templo de Deus que somos nós. O quanto necessitamos fugir do pecado, fugir das ocasiões, fugir de tudo aquilo que me leva a ofender a Deus. Por quê? Porque sou templo de Deus.

Magnífica frase do Pai em relação a Nosso Senhor! "Este é o Meu Filho Bem-Amado no qual eu pus todas as minhas complacências" "Ouví-O".

Que Nossa Senhora, conceda a todos e a cada um, esta lealdade, esta fidelidade a esta determinação de Deus-Pai: "Ouví-O", Ouvi a Nosso Senhor Jesus Cristo!

Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo! (2)

Ação de graças depois da meditação

Imaculada Virgem Maria, minha amável e terna Mãe, aceitai o reconhecimento do meu coração pela generosidade do vosso para comigo. Agradeço-Vos a intercessão com que me assististes, os auxílios que me obtivestes e as resoluções que me inspirastes. Tomai-as, Senhora, e tocadas no vosso Coração Puríssimo, oferecei-as com os meus agradecimentos ao Sagrado Coração de Jesus, para que Ele se digne aprová-las e dar-me por Vós a graça para as cumprir fielmente.

Assim seja.

Referências:

(1) Revista Arautos do Evangelho, Editorial, nº 8, ago. 2002, p. 4
(2) Homilia da Celebração Eucarística - pelo Mons.João Clá Dias.- Catedral da Sé, 6 ago. 2005.- sem revisão do autor
(3) Revista Arautos do Evangelho, artigo de José Afonso S. de Aguiar - nº 91, jul. 2009, p. 27

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Obras do Senhor

Caríssimos Irmãos e irmãs,
Paz e Fogo.

Quarta-feira durante o Grupo de Oração testemunhamos diversas graças que o Senhor colocava em nosso meio. Foram momentos proféticos, de cura, libertação, ação do Espírito Santo.
Presenciamos um verdadeiro Pentecostes no Grupo de Oração Estrela da Manhã.

Desde o primeiro momento, quando rezávamos o Santo Terço e logo após quando entrávamos na unidade de oração, Deus já se fazia vísivel em seus milagres, como quando soprou sobre a Capela um vento impetuoso, cheio de ação. Sentimos como se estivéssemos naquele dia do Pentecostes, como quando Maria e os discípulos estava reunidos e Vieram sobre eles o Espírito Santo de Deus.

Deus falava muito forte ao meu coração nos momentos de oração, fazendo com que até o Ministério de Música cessasse as canções, para dar lugar a um grande movimento de intercessão, juntando-se já aos intercessores que unidos em oração, formaram uma grande corrente de Intercessão, arrancando lágrima e palavras de discernimento da boca daqueles que se deixavam inflamar pelo poder salvador de Jesus.

Duranta a oração, recebemos uma moção profética. Reveladora. Impactante. O Senhor deixou sua mensagem para todos os seus filhos: Onde a vida está terminando, EU hoje coloco vida nova. Eu venho para resgatar os corações que estavam feridos, chagados e ressecados, desprovidos so amor de Deus.
Deus traz nessas palavras meus irmãos uma Promessa para o seu povo. Ele renova e resgata aqueles que estava se sentindo vazios, esquecidos e principalmente, mortos do amor de Deus.

Deus alegrava-se com o fogo que emanava da Capela Rosa Mística, ELE está feliz por ver a sua obra ser propagada através da RCC. Assim, Deus falava na Intercessão da noite de segunda-feira, sendo confirmada nesta quarta e virando Tema Central do Nosso seminário de Vida no Espírito Santo que começará dentre Poucos dias. O Senhor assim nos falava: O Senhor teu Deus está no meio de nós como um herói salvador. Ele anda de transportes de alegria por causa de ti e ELE te renova o seu amor. Ele exulta de Alegria a seu respeito.

Deus está contente de ver que sua obra está sendo cumprida.
Que a cada dia peçamos a Deus a graça da perseverança, para que possamos sempre mais ir adiante na caminhada a serviço do Senhor, exulberantes por poder contar com nosso Deus, nos dando forças, nos prometendo milagres, exultando de alegria por nós.

Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo
Para sempre seja Louvado.

Paz e Fogo



Reginaldo Batista Dos Santos Jhúnior

Coordenador do Grupo de Oração Estrela da Manhã RCC

quinta-feira, 4 de agosto de 2011


Hoje, dia de S. João Maria Vianney - Dia do Padre



Ícone Mystical da Igreja Santamente
Senhor, salva-nos, que perecemos. E ele disse-lhes: Por que temeis, homens de pequena fé?
Os Pais da Igreja viram no barco que transporta Cristo e os apóstolos uma figura da Igreja; na tempestade, os problemas e as lutas que a igreja enfrenta; no sono de Cristo, uma aparente indiferença e ausência da realidade revolta; no grito dos apóstolos, o desespero que toma conta da Igreja.


Outrora, era uma fonte de perplexidade para quem crê, como lemos nos salmos e nos profetas, ver que os maus tinham êxito onde os servos de Deus pareciam fracassar. E o mesmo se passa ao tempo do Evangelho. E no entanto a Igreja possui este privilégio especial, que mais nenhuma outra religião tem, de saber que, tendo sido fundada aquando de primeira vinda de Cristo, não desaparecerá antes do Seu regresso.


Contudo, em cada geração, parece que sucumbe e que os seus inimigos triunfam. O combate entre a Igreja e o mundo tem isto de particular: parece sempre que o mundo a vence, mas é Ela que de facto ganha. Os seus inimigos triunfam constantemente, dizendo-a vencida; os seus membros perdem frequentemente a esperança. Mas a Igreja permanece. [...] Os reinos fundam-se e desmoronam; as nações espraiam-se e desaparecem; as dinastias começam e terminam; os príncipes nascem e morrem; as coligações, os partidos, as ligas, os ofícios, as corporações, as instituições, as filosofias, as seitas e as heresias fazem-se e desfazem-se. Elas têm o seu tempo, mais a Igreja é eterna. E contudo, no seu tempo, elas parecerem ter uma grande importância. [...]


Neste momento, muitas coisas põem a nossa fé à prova. Não vemos o futuro; não vemos que o que parece agora ter êxito não durará muito tempo. Hoje, vemos filosofias, seitas e clãs alastrarem, florescentes. A Igreja parece pobre e impotente. [...] Peçamos a Deus que nos instrua: temos necessidade de ser ensinados por Ele, estamos cegos. Quando as palavras de Cristo puseram os apóstolos à prova, eles pediram-Lhe: «Aumenta a nossa fé» (Lc 17.5). Procuremo-Lo com sinceridade: nós não nos conhecemos; temos necessidade da Sua graça. Qualquer que seja a perplexidade a que o mundo nos induza [...], procuremo-Lo com um espírito puro e sincero. Peçamos humildemente que nos mostre o que não compreendemos, que suavize o nosso coração quando ele se obstina, que nos dê a graça de O amarmos e de Lhe obedecermos fielmente na nossa procura.

A Riqueza de se ter uma amigo Padre

Neste mês de agosto em cada Domingo a Igreja meditará sobre uma vocação, neste 1° Domingo a liturgia vai refletir sobre a vocação sacerdotal. Dia 04 celebramos São João Maria Vianey patrono de todos os sacerdotes. Começo perguntando, você tem um amigo padre? O sacerdote é um amigo de trincheira, ouvi um padre experiente falar isso e fiquei meditando. Veio na minha cabeça a imagem de uma guerra e aquelas trincheiras formadas por sacos de areia que escondem vários soldados ou aquelas trincheiras feitas por grandes buracos no chão para que eles possam se proteger e contra atacar.
Pensei também em tantos filmes belíssimos de guerra que eu já assistir e aquele soldado que arrisca a vida para salvar o pelotão e até mesmo para salvar aquele único amigo machucado que ficou para trás. Ser amigo de trincheira é não ter nada a perder a não ser o amigo, é saber agir junto e ao mesmo tempo ser rápido para agir sozinho em favor do outro. Companheiro combatente onde a única verdade não é minha reputação ou voltar para casa, realizar meus sonhos, a única verdade que habita o coração combatente do amigo sacerdote é salvar a vida, mesmo que não seja a sua.
Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu Senhor. Eu vos chamo amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi de meu Pai (João 15,15). Amizade verdadeira é aquela que segue a estratégia do conhecimento, os meus amigos padres seguiam as trilhas do coração, primeiro do coração de Deus, achando sempre um atalho para o coração do amigo. Como o bom pastor conhece até a voz (cf. Jo 10). Crescer nesta amizade é não ter medo de arriscar, acreditar sempre que o outro pode fazer mais e melhor. Neste caminho se exercita bastante a fé, a paciência, o discernimento e a confiança de quem espera o amigo ter mais capacidade de superar do que de vencer. Procura viver a misericórdia porque antes de tudo toca na sua miséria, este soldado amigo não precisa se camuflar, porque a verdade é a sua maior defesa. Grande experiência de fé e vida no ser humano é ter um amigo padre!
A amizade sacerdotal é uma escola, digamos que seja um discipulado onde hora se é discípulo e hora você é mestre. O padre é uma pessoa escolhida por Deus primeiro e que tem a capacidade de te conhecer e lapidar alma e coração, mas ele também é lapidado. Pois eu posso te dizer um sacerdote é um amigo muito especial não porque sou padre, mas porque eu tive e tenho grandes amigos padres. Meu primeiro amigo padre foi monsenhor Jessé Torres, ajudou-me a encontrar Jesus e minha vocação, monsenhor Jonas Abib, aprende a ser padre com ele. Pe José Carlos e Pe Cícero caminhamos juntos no árido deserto do sofrimento onde construímos a vocação e amizade, padres Edmilsom, Wagner, Jurandir… O padre tem necessidade também de autênticas e verdadeiras amizades que o acolham na sua humanidade e fragilidade, mas também que o lembrem sempre da sua grande vocação de homem de Deus.
Que bom padre, estava sentindo falta de nossas conversas, como já disse neste tempo que estou em Lavrinhas a sua amizade foi uma das melhores coisas que me aconteceu aqui, um presente de Deus. Pode contar comigo pro que der e vier…
O Padre mendigo que confessou o Papa João Paulo II
Há alguns dias, no programa de televisão da Madre Angélica nos Estados Unidos (EWTN), relataram um episódio pouco conhecido da vida do Papa João Paulo II, li também no livro do Dom Rafael Cifuentes “Sacerdotes para o terceiro milénio, mas é um belíssimo exemplo de humildade e misericórdia de um coração que soube ser amigo da humanidade:
Um sacerdote norte americano da diocese de Nova York se dispunha a rezar em uma das paróquias de Roma quando, ao entrar, se encontrou com um mendigo. Depois de observá-lo durante um momento, o sacerdote se deu conta de que conhecia aquele homem. Era um companheiro do seminário, ordenado sacerdote no mesmo dia que ele. Agora mendigava pelas ruas.
O padre, depois de identificar-se e cumprimentá-lo, escutou dos lábios do mendigo como tinha perdido sua fé e sua vocação. Ficou profundamente estremecido. No dia seguinte o sacerdote vindo de Nova York tinha a oportunidade de assistir à Missa privada do Papa e poderia cumprimentá-lo no final da celebração, como é de costume. Ao chegar sua vez sentiu o impulso de ajoelhar-se frente ao Santo Padre e pedir que rezasse por seu antigo companheiro de seminário, e descreveu brevemente a situação ao Papa.
Um dia depois recebeu o convite do Vaticano para cear com o Papa, e que levasse consigo o mendigo da paróquia. O sacerdote voltou à paróquia e comentou a seu amigo o desejo do Papa. Uma vez convencido o padre mendigo, levou ao seu lugar de hospedagem, ofereceu-lhe roupa e a oportunidade de assear-se.
O Pontífice, depois da ceia, indicou ao sacerdote que os deixasse a sós, e pediu ao mendigo que escutasse sua confissão. O homem, impressionado, respondeu-lhe que já não era sacerdote, ao que o Papa respondeu: “uma vez sacerdote, sacerdote para sempre”. “Mas estou fora de minhas faculdades de presbítero”, insistiu o mendigo. “Eu sou o Bispo de Roma, posso me encarregar disso”, disse o Papa.
O homem escutou a confissão do Santo Padre e pediu-lhe que por sua vez escutasse sua própria confissão. Depois dela chorou amargamente. Ao final João Paulo II lhe perguntou em que paróquia tinha estado mendigando, e o designou assistente do pároco da mesma, e encarregada da atenção aos mendigos.
Oração: Obrigado Senhor pelo dom da amizade, ela é uma vocação tão rica e necessária para os nossos dias. Dai aos nossos sacerdotes a graça de serem profundamente amigos do Coração de Jesus e Maria para que eles saibam ser amigos e companheiros do teu povo. Concede também Senhor que os nossos padres encontrem em meio ao seu trabalho pessoas amigas que possam ser para eles um sinal de Tua presença confortadora. Que pela fé e pelo poder do Divino Espírito Santo sacerdotes e leigos descubram a graça da direção espiritual através da amizade e possamos viver como as primeiras comunidades: “eles tinham um só coração e uma só alma”.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Carta do Coordenador Diocesano

Querido Irmãos, recebi esse e-mail do nosso coordenador diocesano Wanderley Dias, que trata da aprovação do Estatuto da RCC, estou repassando. Irmãos coordenadores, peço que leiam e respostem o mesmo ao coordenador diocesano. Contamos com vocês para a aprovação desse estatuto da RCC.

PEÇO QUE LEIAM QUE É DE SUMA URGÊNCIA E QUE ACUSEM RECEBIMENTO.(OS SERVOS QUE RECEBEREM ESTE E-MAIL, PEÇO QUE PASSEM COM URGÊNCIA PARA SEU COORDENADOR)

Paz e Fogo

Queridos irmãos e irmãs coordenadores de Grupos de Oração da RCC, convoco a todos para no próximo domingo(07/08) nos reunimos na cidade de Pirpirituba para um Dia de Oração e Discernimento que iremos realizar para a aprovação do nosso estatuto diocesano. Será um dia intenso em que nos reuniremos em torno da Eucaristia e da Palavra de Deus, um dia de escuta profética e de Efusão do Espírito Santo, mas também será um dia de grandes decisões burocráticas para o caminhar do nosso movimento aqui na Diocese, por isso peço a colaboração, a renúncia, o empenho, as orações, a disponibilidade e a fidelidade de todos vocês coordenadores, em estarem em Pirpirituba domingo. Súplico também que possam realizar alguns sacrifícios como está lá no horário de início que segue abaixo na convocação.
Satanás não tem desejado que a RCC de Guarabira viva este processo de reconstrução, por isso em meu coração sinto que ele tentará de tudo para que imprevistos aconteçam para que vocês não estejam em Pirpirituba no próximo domingo, por isso peço que as intercessões nesta semana se voltem para este nosso Retiro domingo, formando um grande exército em ordem de batalha. Peço também que nós que estamos a frente do Movimento (Conselho Diocesano e Coordenadores de Grupos de Oração), possamos mergulhar no Projeto Amigos de Deus, buscando a vivência da práticas espirituais principalmente esta semana. Comuniquem aos sacerdotes este dia de oração e de decisão que iremos ter e peçam que eles coloquem nas intenções das Missas, que eles estarão celebrando durante esta semana.
Conto com a presença de todos os COORDENADORES, e alerto para que não mandem representantes, como secretários ou até mesmo servos, porque a aprovação do ESTATUTO depende do seu voto COORDENADOR DE GRUPO DE ORAÇÃO.
Estamos pedindo uma taxa simbólica de R$8,00 por coordenadores para a quitação do café, almoço e outras despesas. O nosso dia será da seguinte forma:

- 07:00hrs Chegada na Matriz de Pirpirituba e Celebração da Santa Missa
- 08:30hrs Café da Manhã no CEDIC
- 09:00hrs Saída para a Granja
- 09:15hrs Oração e escuta
- 09:45hrs Palavra da Tesoureira da Diocese(sobre o Estatuto) - Virgínia
- 10:00hrs Formação "Consertar as Redes"
- 10:30hrs Leitura do Estatuto
- 12:00hrs Almoço
- 13:15hrs Retorno com Apreciação, Questionamentos e Aprovação do Estatuto
- 14:45hrs Prestação de Contas e acerto de datas para as visitas aos Grupos de Oração.
- 15:30hrs Encerramento

OBS: Caríssimos coordenadores queremos ressaltar que mesmo que o seu Grupo tenha 28 anos de RCC, ele só estará cadastrado efetivamente, se você como legítimo representante do seu Grupo estiver no ato da aprovação do Estatuto, que conta como o nascimento da RCC na nossa Diocese. Se você não estiver presente o seu Grupo só será cadastrado depois em assembléia, aonde todos os associados(cadastrados) devem aceitar a filiação dos grupos que não se fizerem presentes nesta aprovação, e como também dos novatos.
O Conselho Diocesano deve se fazer presente lá neste dia, mesmo que não votem, mas que tem o dever de estarem lá.

Vanderlei Bernardo Dias - Coordenador Diocesano da RCC Guarabira.
"Por causa da Tua Palavra, lançaremos as redes." (Lc 5, 5)

Os Discípulos de amanhã

A grande maioria das pessoas que frequenta a Igreja aspira, pretende e se identifica como discípulo de Jesus Cristo. E é muito bom que assim o seja. É muito bom que cada pessoa na Igreja tenha no coração este desejo de querer aprender da vida de Jesus, de ser continuamente instruído em Sua doutrina, de “frequentar” a escola de tão Divino Mestre. Mas Jesus não quer apenas “discípulos”. Jesus não nos quer “eternamente” alunos, como simples aprendizes de um ofício que nunca exercitamos, nunca assumimos e para o qual estamos sempre sendo treinados...

Não. A Igreja está por demais povoada de “discípulos do amanhã”, que sempre que convidados a assumir uma tarefa mais séria, uma atividade mais comprometedora com a Boa Nova, pondo em risco e oferecendo ao desgaste a própria vida pela causa do Reino, recusam-se, alegando não estar ainda “preparados” para tal serviço, não ter ainda “condições” de se doar como o trabalho em questão exige. Preferem continuar “discípulos”, apenas. Preferem continuar tendo “ótimas ideias” e “planos impressionantes”, mas... para os outros executarem! E passam a vida “se preparando”, deliciando-se com os ensinamentos recebidos de outrem, às vezes criticando quem trabalha, contestando isso e aquilo, para, quem sabe, num amanhã que nunca chegará, oferecer ao Senhor os “restos” de suas vidas egoístas e medrosas...

João Paulo II, em sua Exortação Apostólica Catechesi Tradendae nos chamava a atenção para o fato de que uma das missões do Espírito Santo é exatamente a de transformar aquele que é discípulo em testemunha de Jesus Cristo (CT 72). Ou seja, depois de testemunhar Jesus em nós e nos tornar discípulos, o Espírito quer que nós mesmos testemunhemos a Jesus, trabalhando por manifestá-lo a outros que não O conhecem (Jo 15,26-27). E não precisamos nos sentir “despreparados” ou incapacitados. A capacitação para testemunhar a Jesus vem do Espírito, e não de nosso “muito tempo” na escola da fé. Pois esta foi a promessa feita por Jesus a um grupo especial de discípulos: “... Mas descerá sobre vós o Espírito Santo e vos dará força e sereis minhas testemunhas (...) até os confins do mundo” (At 1,8). De maneira que todo aquele que, na Igreja, não dá testemunho de sua fé em Cristo, precisa se perguntar discípulo de quem realmente é... e se, na verdade, está se deixando habitar e conduzir por Seu Espírito. Porque a consequência de quem busca viver na plenitude do Espírito é dar testemunho de Jesus...

Na Audiência Geral de 24 de maio de 1989, em Roma, o hoje beato João Paulo II nos ensinava: “A ação do Espírito Santo é a de dar testemunho! E uma ação interior, tri-imanente, nos corações dos discípulos, que então se tornam capazes de dar testemunho de Cristo eternamente... Ao testemunhar Cristo, o Paráclito é um assíduo Advogado e Defensor da Obra de Salvação e de todos aqueles que estão engajados nesta Obra”. Seu predecessor – Paulo VI – na Exortação Apostólica Evangelii Nuntiandi (n.75), já enfatizava: “”. Não poucas pessoas são motivadas, atualmente, a ansiar por uma renovada efusão do Espírito Santo em suas vidas. Querem “o poder do alto”, prometido (cf. At 1,5-8). Mas nem sempre se mostram dispostas a estender a visão a respeito dessa força recebida para além do exterior aspecto glorioso que a pode acompanhar, e usá-la para aquele propósito primeiro indicado por Jesus Cristo de sermos, por causa dela, suas destemidas testemunhas (cf. At 1,8), capazes de por Ele correr riscos, fazer sacrifícios e suportar afrontas... Falando aos jovens na Jornada Mundial de Sidney, na Austrália (20/07/2008), momentos antes da cerimônia do Crisma, o papa Bento XVI se perguntava (e respondia!): “Que significa receber o ‘selo’ do Espírito Santo?... Significa ficar indelevelmente marcados, significa ser novas criaturas. Para aqueles que receberam este dom, nada mais pode ser como antes. Ser “batizados” no Espírito significa ser incendiados pelo amor de Deus, “beber” do Espírito (cf. 1 Cor 12,13) significa ser refrescado pela beleza do Plano de Deus sobre nós e o


mundo, e tornar-se por sua vez uma fonte de frescor para os outros. Ser ‘selados com o Espírito’ significa além disso não ter medo de defender Cristo, deixando que a verdade do Evangelho permeie a nossa maneira de ver, pensar e agir, enquanto trabalhamos para o triunfo da civilização do amor...”

Jesus era ainda um simples menino quando seus pais O encontraram – em meio aos doutores da lei – trabalhando pela causa do Reino, junto ao templo de Jerusalém. Perguntado por que fazia aquilo, naquelas circunstâncias, respondeu: “Acaso não sabíeis que devo me ocupar das coisas de meu Pai?” (Lc 2,41-52). Se é que temos o mesmo Pai a que se refere Jesus, a hora de ocuparmo-nos de Sua obra é hoje, é agora! Aliás, colaborar efetivamente com as obras que buscam promover a glória de Deus e testemunhar a Jesus é a condição para que Ele também um dia dê testemunho a nosso favor diante do Pai que está nos céus (Mt 10,32-33). Amém!

Por Reinaldo Beserra dos Reis – Assessor para as Comunidades da RCCBRASIL