segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Vamos recristanizar o Natal

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VAMOS RECRISTIANIZAR O NATAL!

É Natal! Época de festas. Que maravilha! É o momento de montarmos a árvore e o presépio.

Tempo de comércio movimentado e aberto até mais tarde. É preciso pensar nos presentes e ir às compras: vamos comprar brinquedos, comprar roupas novas, sapatos novos (que bom que tem décimo terceiro!!!).

É Natal! Época de comidas típicas! A televisão vai começar aquela maratona das mesmas matérias: que roupa vestir, que maquiagem fazer, o que preparar para a ceia, e depois vai nos ensinar como perder os quilos extras adquiridos nos dias de fartura, vai dar dicas de como curar a ressaca... Tudo tão apropriado...

SERÁ???

Olhemos bem à nossa volta. Por que a festa que deveria ser sinônimo de simplicidade, singeleza, transformou-se neste festival de consumismo? Por que tanto estresse? Por que tanta correria? Por que tanto nervosismo?

Olhemos a expressão de cansaço dos funcionários das lojas e supermercados, que têm que atender com solicitude e paciência clientes estressados, mal-humorados! Olhemos para as ruas e os shoppings tomados por uma grande multidão afoita!

Olhemos para as ceias: comidas e troca de presentes!

E o mundo fica vermelho e branco. Basta dar um passo e damos de cara com o Papai Noel: nas vitrines, nos supermercados, nas farmácias, nos postos de gasolina. Por todos os cantos lá está o “bom velhinho”. O grande personagem da festa. O quê? O grande personagem da festa? Mas que heresia!

Sim, uma grande heresia que infelizmente vem sendo propagada cada vez mais.

Um dia, eu vi uma reportagem na TV na qual uma criancinha era questionada sobre o que era o Natal, e ela não hesitou em responder: “é a festa do Papai Noel” (assim, como para tantas e tantas outras crianças a Páscoa é a festa do coelhinho).

Nada mais natural do que ela pensar assim, porque para onde quer que olhemos lá está ele, parado, dançando, cantando...

Não, eu não vou discutir a figura do Papai Noel, até porque dizem que lá na origem (das origens) ele tem inspiração cristã. Seria um bispo generoso. Mas a lógica que faz dele hoje um personagem tão famoso é essa? A caridade cristã? Sinceramente, duvido. E cá entre nós, está certo isso? Está certo o Natal se transformar numa data tão comercial e o Papai Noel ser o grande destaque?

E JESUS? Que lugar Ele tem em seu próprio aniversário? Seria mais um personagem para decorar o presépio? É nisso que se transformou o nosso Natal? O que está acontecendo conosco? Por que deixamos as coisas chegarem a este ponto?

Que lastimável! Uma festa Santa, ser marcada desta forma pelo consumismo, bebedeiras, mortes no trânsito. Festa marcada pelo estresse, cansaço, esgotamento total. E o pior de tudo: lamentavelmente, é preciso dizer que isso ocorre em muitos lares cristãos, de católicos que frequentam a missa todo domingo.

Temos que mudar isso! Temos que recristianizar o Natal! E não somente o Natal, mas a Páscoa, o dia de 12 de Outubro, de Nossa Senhora Aparecida. O primeiro dia da Semana, o Domingo da Ressurreição, Domingo do Senhor.

Temos que recristianizar a cultura. Viver a Cultura de Pentecostes, na qual o centro é Jesus Cristo, Senhor, Salvador que nos foi dado numa simples manjedoura. Pobre do nascimento à morte. Manso e humilde! Sendo Deus não quis se valer de sua condição.

Não é justo, não é certo que o Seu nascimento tenha perdido o verdadeiro significado. Nossas consciências não podem estar tão anestesiadas. Temos que reagir!

Claro, não vamos conseguir convencer o mundo neste Natal. Mudar um cultura leva um certo tempo. Mas que tal começar por nossas casas, nossas famílias? Que tal fazer da noite de Natal uma verdadeira festa cristã? Que tal falarmos francamente sobre isso em nossos Grupos de Oração e propormos a mudança?

Temos que ensinar a nossas crianças o valor verdadeiro desta festa. Que ótima oportunidade de evangelizarmos nossos pequenos (e também os adultos).

Aqui, faço uma breve partilha: Eu aprendi sobre Jesus quando era pequena. Minha mãe falava sobre Ele, e com apenas três ou quatro anos de idade (até onde posso lembrar, mas creio que ela falasse antes) eu já sabia que Deus tinha vindo à terra. E aquilo me encantava. Eu ficava imaginado onde Ele tinha morado. O que Ele tinha feito enquanto viveu aqui. Eu queria saber no que Ele tinha tocado, onde tinha pisado. Eu aprendi a amar Jesus quando era criança. E ainda hoje recordo desse sentimento. Ele permaneceu em meu coração esses anos todos e sempre sustentou minha fé. Todas as vezes que eu tive crises de fé, sem exceção, eu me lembrei do que aprendi sobre Jesus quando muito pequena. Sou capaz de me lembrar até mesmo das palavras de minha mãe.

Partilho isso para testemunhar que vale a pena, que é preciso sentar e falar de Jesus para as nossas crianças. Contar a história Dele. Linda história! Elas têm o direito de saber quem é o aniversariante desta festa. Elas têm o direito de conhecer Jesus Cristo!

Jesus tem que ser o centro de tudo em nossas vidas, e tem que ser o centro desta época do ano. Vamos recristianizar o Natal!

Vamos fazer um grande louvor ao Pai porque há dois mil anos Ele nos enviou seu Filho amado, para que tivéssemos vida. Ele nos deu o maior presente que poderíamos receber. Deu-nos, por meio de Jesus Cristo, acesso irrestrito ao seu Trono, nos resgatando da morte eterna.

Vamos fazer de nossas ceias uma festa cristã. Celebrar o nascimento do nosso Senhor. Vamos fazer programações de Natal em nossos Grupos. Vamos convidar o bairro inteiro. Vamos partilhar mais. Ajudar os irmãos necessitados, mas não apenas doando alimentos e sim falando do Senhor do Natal, porque eles não têm fome apenas de pão. Vamos recristianizar o Natal!

Que isso inquiete em nossos corações... Inquietação santa, necessária!

Que o Espírito Santo nos conduza a vivermos um Santo Natal, honrando e glorificando o Filho Amado do Pai. Nosso Senhor e Salvador que desceu do céu para nos tirar do poder da Morte. A Ele, Jesus, o Senhor, toda honra, toda glória, todo louvor! Amém!


Post retirado do portal da rcc brasil: www.rccbrasil.com.br

Escrito por:

Lúcia Volcan Zolin - Coordenadora Nacional do Ministério de Comunicação


Att.: Ministério de Pregação e Comunicação do GO Estrela da Manhã

Vice coordenador do GO Estrela da Manhã faz pregação no Grupo de Jovens Construtores da Paz, da RCC de Esperança, Diocese de Campina Grande-PB.


Vice coordenador do GO Estrela da Manhã faz pregação no Grupo de Jovens Construtores da Paz, da RCC de Esperança, Diocese de Campina Grande-PB.



A convite do coordenador Paulo, do GO construtores da paz da cidade de Esperança, o Vice Coordenador do GO Estrela da Manhã, Reginaldo Junior, esteve na Ultima quinta feira dia 25 de novembro, a reunião de Louvor e Oração do Construtores da Paz.


Veja o que disse o Vice coordenador do GO Estrela da Manhã sobre o momento em Esperança:


Nunca vi um povo tão cheio de fé e de fogo do Espírito Santo. Recordo-me das palavras de Jesus, ditas ao centurião que veio pedir ajuda pelo seu empregado: - Em verdade vos digo, nunca vi tamanha fé...


Foi um verdadeiro momento de unção e realização no Espírito Santo, é um grupo onde eu pude sentir a verdadeira face de Jesus, onde os jovens não têm medo de pular, de louvar, de dançar pra Jesus. Onde os membros não têm medo de rezarem uns pelos outros, assim como foi no momento final, onde aconteceu um grande instante de intercessão, onde eu pude ver a fé, a vontade daquele povo, de rezar, interceder, orar e clamar por Deus para seus companheiros.


O momento de Pregação foi outra maravilha, falei pra eles um pouco da responsabilidade que temos enquanto jovens de Deus, da responsabilidade que temos em fazer a diferença na sociedades, dos medos, riscos e tribulações que teremos de passar para seguir Jesus, mas que a verdadeira recompensa vem no final de tudo, com a glória do Senhor.


Um Grupo muito acolhedor...
Com certeza ganhamos mais irmãos que nos ajudarão a mantermos a chama da nossa fé acessa e sempre quente.

Obrigado Grupo de Oração Construtores da Paz
Obrigado Diocese de Campina Grande
Obrigado Paróquia Nossa Senhora do Bom Conselho.




O GRUPO DE ORAÇÃO É UM GRUPO DE JOVENS QUE ATUA A 8 ANOS NA CIDADE DE ESPERANÇA. RECENTEMENTE, NO MÊS DE OUTUBRO, JUNTARAM-SE A RENOVAÇÃO CARISMÁTICA CATÓLICA.

REUNIÕES DO GO CONSTRUTORES DA PAZ: TODAS AS QUINTAS FEIRAS, LOUVOR E ORAÇÃO.




Att.: Ministério de Pregação e comunicação do GO Estrela da Manhã.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

A chuva de Outono e da Primavera

“Alegrai-vos, filhos de Sião, e rejubilai no Senhor, vosso Deus, porque ele vos dá as chuvas do outono no tempo oportuno, e faz cair chuvas copiosas sobre vós, as chuvas do outono e da primavera, como dantes.” (Joel 2, 23)

A chuva da primavera é a chuva nova, que realiza um despertar espiritual, um reavivamento, ao passo que a chuva do outono é a da colheita, a de ver os frutos na nossa vida. Esta passagem do livro do profeta Joel é uma das palavras que recebemos para estes tempos que estamos vivendo. Pelo fato de carregar uma promessa de Deus, nós a temos lido e relido a fim de entender se podemos nos habilitar para receber a bênção. Finalmente, o Senhor nos deu o entendimento do que fazer para receber em nossas vidas essas chuvas do outono e da primavera e é com muita alegria que eu partilho com todos a fim de que todos possam recebê-las nas suas vidas.

As chuvas do outono e da primavera são para quem está em estado de permanente missão. Quando nos colocamos em estado de missão acontece uma coisa boa, nós nos lançamos na vontade de Deus. A principal missão que nos foi dada é “Ide e fazei discípulos em todas as nações!”. Quando estamos em missão somos revestidos de autoridade no nome de Jesus (chuvas da primavera, do despertar espiritual) e temos um novo estilo de vida, a bênção do Pai, do Filho, a força do Espírito Santo recai sobre a nossa vida e Deus passa a cuidar das nossas coisas, da nossa família (chuvas do outono, as chuvas da colheita).

O “Ide!” do Senhor para nós hoje é para arrancarmos as pessoas da cultura da morte, tirá-las do medo, do desânimo, da apatia, da indiferença e apresentar Jesus a elas, falar-lhes de vida, de esperança, do valor da família, do valor da fé. Quando apresentamos Jesus para as pessoas a vida delas é iluminada, é resgatada, e a nossa vida é abençoada com uma nova força espiritual, uma nova alegria no Espírito: “Alegrai-vos e rejubilai no Senhor, vosso Deus, porque ele faz cair chuvas copiosas sobre vós, as chuvas do outono e da primavera”.

Estar em estado de permanente missão é estar sempre pronto a ir para onde Deus nos enviar, independentemente de nosso próprio cansaço e até da nossa vontade, é não desanimar, não parar no meio do caminho. Estar em estado de permanente missão é reafirmar a cada dia o Senhorio de Jesus sobre nossas vidas e colocarmo-nos a sua disposição para anunciá-lo, anunciar sua salvação, anunciar o seu amor a todos aqueles a quem Ele nos enviar. Depois, é só esperar as chuvas copiosas da graça de Deus sobre a nossa vida, a nossa casa, o nosso trabalho. No tempo oportuno elas virão.


Retirado do site: www.rccbrasil.com.br

Coluna moções proféticas. Publicado em 03.11.2010

É preciso enxergarmos com outros olhos

Ver o invisível através dos olhos da fé


"A fé é a certeza daquilo que ainda se espera, a demonstração de realidades que não se vê. Por ela, os antigos receberam um bom testemunho de Deus. Pela fé compreendemos que o universo foi organizado pela palavra de Deus, de sorte que as coisas visíveis provêm daquilo que não se vê” (Hb 11,1-3). A Carta aos Hebreus oferece uma série de exemplos de homens e mulheres, dos quais o mundo não era digno, pessoas que viveram como se estivessem vendo o invisível (Cf. Hb 11,27.38). A lista de testemunhas se enriqueceu no correr dos séculos, capitaneada por aquela jovem de Nazaré que nos atrai e convoca ao seguimento de Jesus Cristo, a Virgem de Nazaré. Durante o Círio, aumentou a lista.

Maria experimentou a visita do Anjo, portador da boa notícia vinda de Deus, dando, em nome de toda a humanidade, a resposta que mudou a história. Deus quis contar com aquela mocinha de uma pequena cidade, cujo interior era repleto dos valores da eternidade, e onde Verbo se fez Carne e habitou entre nós. Após a anunciação, “o Anjo retirou-se de junto dela” (Lc 1,38). Toda a sua aventura se desenvolveu no claro-escuro da fé, apostando tudo Naquele que tudo pode. De fato, "para Deus nada é impossível" (Lc 1,37).

Trata-se da fé que mergulha no mistério, muito maior e mais autêntica do que qualquer "fé na vida". É encontrar em Deus, por graça que vem dele mesmo, o rumo da existência e comprometer-se com o Evangelho de Jesus Cristo, acolhido como norma de vida. Tal experiência de fé fez de Maria a mulher fiel no cotidiano, mãe de família exemplar e discípula do Filho que nela foi gerado. Com ela, aprendemos a não desprezar as lições da vida e a guardar tudo no coração, mantendo a solidez das escolhas feitas.

A fé autêntica não é trocada como se muda de roupa, mas ela se aprofunda nos sulcos abertos pelas lutas da vida. Aos muitos heróis da fé, escondidos no meio da multidão, mas conhecidos por Deus, dirija-se a Palavra da Escritura para que continuem firmes: "Com tamanha nuvem de testemunhas em torno de nós, deixemos de lado tudo o que nos atrapalha e o pecado que nos envolve. Corramos com perseverança na competição que nos é proposta, com os olhos fixos em Jesus, que vai à frente da nossa fé e a leva à perfeição.

Em vista da alegria que o esperava, suportou a cruz, não se importando com a infâmia, e assentou-se à direita do trono de Deus. Pensai, pois, naquele que enfrentou uma tal oposição por parte dos pecadores, para que não vos deixeis abater pelo desânimo. "Vós ainda não resististes até ao sangue, na vossa luta contra o pecado, e já esquecestes as palavras de encorajamento que vos foram dirigidas como a filhos: 'Meu filho, não desprezes a correção do Senhor, não te desanimes quando ele te repreende; pois o Senhor corrige a quem ele ama e castiga a quem aceita como filho'”.

Na realidade, na hora em que é feita, nenhuma correção parece alegrar, pois causa dor. Depois, porém, produz um fruto de paz e de justiça para aqueles que nela foram exercitados. Portanto, firmai as mãos enfraquecidas e os joelhos vacilantes; tornai retas as trilhas para os vossos pés, para que não se destronque o que é manco, mas antes seja curado" (Hb 12,1-6.11-13).